4 tipos de relações interpessoais que você precisa reconhecer

Silvia Pahins

sexta-feira, out 13

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Viver em sociedade implica em lidar, diariamente, com diversas relações interpessoais. Mesmo quando não nos damos conta de quais são essas relações ou como acontecem, elas exercem um grande poder sobre nós, seja negativa ou positivamente. Por isso, nos cabe entendê-las para saber como melhorá-las.

Quando nos referimos às relações interpessoais, logo pensamos em relacionamentos afetivos — como namoro, casaamento e amizade — ou familiares. Contudo, essas relações — e a forma como elas interferem em nossas vidas — também são muito fortes em outros âmbitos como, por exemplo, no trabalho.

Normalmente, dedicamos cerca de oito horas diárias no nosso ambiente de trabalho e, como consequência, lidamos com uma série de relações interpessoais nesse local, que muitas vezes podem afetar nosso rendimento profissional e refletir em nossas outras relações, ou até mesmo, serem influenciadas por essas outras esferas fora do trabalho.

Como são as relações interpessoais no ambiente de trabalho?

Na busca constante por um trabalho que amamos e nos sintamos realizados, podemos encontrar algumas dificuldades, principalmente nos relacionamentos com chefes, pessoas em cargos superiores e colegas de trabalho. Afinal, quem nunca passou por uma situação de estresse com algum colega de trabalho ou teve que lidar com um chefe difícil?

Independentemente do grau de poder ou do emprego, as relações interpessoais no trabalho possuem algumas características que sempre se repetem.

Se um ambiente de trabalho agradável, onde há uma boa relação com o chefe, com os colegas e com o próprio cargo parece uma realidade muito distante para você, este artigo poderá te ajudar!

Hoje vamos falar um pouco mais sobre alguns problemas comuns nas relações interpessoais ligadas à vida profissional e como eles podem ser tratados. Para conhecer quais são e entender como eles acontecem — e podem ser melhorados — no dia a dia, continue a leitura deste artigo!

1. Relacionamentos saudáveis

Pode até parecer utopia, mas um ponto crucial para alcançar um relacionamento saudável é entender que ele não será perfeito, mas sim uma relação honesta, de confiança, baseada no respeito mútuo, na gentileza, boa comunicação, suporte e claro, que respeite a individualidade de outro.

No ambiente de trabalho, essa receita não é diferente. Para conseguir bons relacionamentos e ser respeitado no trabalho, é preciso ser transparente, saber ouvir, conversar sobre os problemas e respeitar as opiniões divergentes.

No entanto, quando estamos em um emprego, inevitavelmente, criamos expectativas e sabemos que também espera-se muito de nós.

Para evitar o desencontro dessas expectativas, é preciso trabalhar quatro alinhamentos: quem você é, o que você faz, o que a empresa é e o que ela faz.

Se não existe um alinhamento entre esse quatro pontos, dificilmente teremos boas relações no local de trabalho. Por exemplo, uma pessoa que gosta de trabalhar com horários flexíveis, nunca se sentirá completamente adequada em uma empresa com horários extremamente rígidos e eventualmente, entrará em conflito com a empresa.

Encontrar esse equilíbrio vai muito além de encontrar um trabalho estável e um bom salário, é algo que diz respeito à essência de uma pessoa e seus verdadeiros propósitos. Por isso, lutar para adequar-se à uma empresa pode não ser uma solução eficaz a longo prazo, pois, assim, nunca nos sentiremos verdadeiramente realizados em um trabalho.

Todo esse alinhamento reflete nas demais relações interpessoais, por isso, ignorá-lo pode trazer relações nada saudáveis, sobres as quais falaremos em seguida. Acompanhe!

2. Relações autoritárias e abusivas

No ambiente de trabalho, as relações interpessoais com chefes e pessoas que ocupam cargos superiores podem ser autoritárias e até mesmo abusivas. Na busca por controle, pode haver desrespeito por poder, manipulação e punições injustas por parte desses representantes.

Você tem medo de errar no trabalho por causa das reações dos seus chefes e superiores? Costuma levar trabalho para a casa ou nunca consegue se desligar dele, mesmo fora do seu horário de trabalho?

Outra característica que marca as relações interpessoais abusivas no trabalho é o assédio moral e demandas que não dizem respeito ao trabalho desempenhado pelo funcionário, por exemplo, fazer tarefas pessoais para o chefe ou superiores ou fazer horas extra não acordadas previamente e assumir demandas que precisam ser levadas para a casa e feitas fora do horário comercial.

Quando o autoritarismo vem de casa

Não é raro ouvir casos de pessoas que querem mudar de emprego ou de carreira, mas a família ou cônjuge não entendem, ou nem sequer permitem a mudança. Por medo dessas figuras que marcam as relações interpessoais no lar, muitas vezes, não conseguimos fazer nossas próprias escolhas por medo da falta de apoio, ou até mesmo por sofrer ameaças caso o façamos.

Codependência e relacionamentos abusivos podem ter uma influência forte da família em relação ao trabalho. Por exemplo, um esposo ou os pais que têm uma relação forte de autoridade com uma pessoa e, por isso, ela nunca consegue tomar as decisões que deseja consciente ou inconscientemente, por medo das possíveis consequências faladas na falta de apoio e ameaças.

3. Relações de dependência

Já ouviu a história de alguém que escolheu uma profissão para seguir os passos de um familiar? Ou alguém de abriu mão da carreira dos sonhos para dar continuidade aos negócios da família? Pois é, relações como essa são chamadas de relações de dependência, pois essas escolhas internalizam na pessoa a dependência emocional, uma autoestima frágil e uma sensação de pouca valorização das próprias competências.

No que diz respeito aos nossos níveis de consciência, os níveis básicos (de sobrevivência, relacionamento e auto-estima) nos induzem a pensar que é correto nos submetermos a essas relações para pertencer àquela família e, caso contrário, não seria possível ser parte ou ter algum valor naquele grupo. Ou seja, a dependência provém de um medo quase que inconsciente.

Quando falamos sobre questões financeiras, a necessidade de sobrevivência também é latente. Isto é, quando você odeia seu trabalho atual, mas depende dele por causa do salário, como se aquele fosse o único trabalho possível para você. Acredite: não é!

Sempre é possível identificar e tratar as origens desses medos e inseguranças! Continue a leitura e descubra em breve como contornar essas sensações.

4. Relações de codependência

Ligada às relações de dependência, a codependência diz mais respeito a como uma relação familiar de dependência mútua pode afetar uma pessoa no âmbito profissional. Por exemplo, quando uma mulher casada se sente infeliz com o emprego, mas não se arrisca a deixá-lo por desaprovação ou até mesmo medo do marido.

Isso acontece porque cria-se nela um sentimento de que a família precisa daquele salário para garantir seu sustento. Consequentemente, a codependência gera também um sentimento de possessividade, isto é, a partir do momento que alguém deixa de fazer algo por medo de questionar o cônjuge ou familiar e não toma as melhores decisões para ela mesma, ela age como uma posse de um terceiro, sem seguir suas vontades próprias.

O medo de desgastar a relação e a tentativa de evitar conflitos anula nossas vontades e sentimentos e preferimos manter aquele relacionamento a nos desgastarmos com a pessoa. Em casos assim, a codependência também pode significar que o relacionamento é abusivo e autoritário.

Como trabalhar positivamente essas relações interpessoais?

Trabalhar positivamente essas relações interpessoais a fim de torná-las saudáveis é um caminho que deve ser percorrido com a ajuda de profissionais especializados para lidar com essas situações emocionais.

Em muitos casos, as pessoas chegam ao Coach com sintomas de insatisfação profissional, mas são analisadas mais profundamente, percebe-se que os problemas estão em muitas esferas da vida e das relações pessoais.

Mesmo com a eficiência das ferramentas que o coaching disponibiliza, essas situações devem ser acompanhadas na terapia, seja qual for a escolha terapêutica de cada um.

Aqui, também vale ressaltar, a importância do autoconhecimento: ele é a chave para se empoderar e tomar decisões mais conscientes e alinhadas com nosso verdadeiro propósito.

E para trabalhar questões que envolvem não apenas o lado profissional, mas também medos e conflitos emocionais, a melhor opção é que o processo terapêutico caminhe junto com o coaching.

Agora que você já viu como melhorar suas relações interpessoais no trabalho, ajude outras pessoas a descobrirem também como construir boas relações no ambiente profissional. Compartilhe este conteúdo em suas redes sociais

Escrito por

Sílvia Pahins

Especialista em Negócios Digitais
Fundadora do Instituto ECP


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