“Alguém está empreendendo minha ideia, e agora?” Cada vez mais, esse tipo de questionamento é recorrente. Afinal, o número de pessoas em busca do próprio negócio aumenta a cada estação, sobretudo entre as mulheres. De acordo com o Sebrae, nos últimos 14 anos, o empreendedorismo feminino cresceu 34%.
Apesar de a sua proposta já ter sido colocada em prática, isso não é motivo para desistência, porque, dificilmente, nos dias de hoje, alguém inventaria algo tão exclusivo como a roda, o fogo, a pólvora. O inédito agora é saber se diferenciar da concorrência!
Partindo desse princípio, a sua ideia continua sendo valiosa e, portanto, vale a pena organizá-la e tirá-la do papel. Neste post, vamos de te dar algumas dicas de como isso pode ser feito. Veja!
Mantenha a mente aberta
A palavra “inovação” vem sendo utilizada com certa frequência, principalmente quando o tema envolve empreendedorismo. A princípio, o termo remete apenas àquilo que é completamente novo, ou seja, algo capaz de transformar os costumes antigos.
De fato, algumas investidas deram tão certo que fica quase impossível imaginar o mundo antes delas.
As redes sociais virtuais se encaixam perfeitamente nesse caso, pois elas conseguiram impactar o comportamento das pessoas e ainda mudaram, de forma irreversível, a maneira como elas disseminam e consomem informações. Até mesmo as empresas precisaram se adequar para conquistar o novo público.
O que queremos dizer com isso? Por exemplo, quando o Facebook foi lançado, o Orkut já ganhava popularidade. Ambas as redes se assemelhavam pela proposta de promoção da sociabilidade via internet. Mas, no fim das contas, uma delas deixou de existir e a outra continua atingindo números expressivos.
Por que a primeira sucumbiu, mesmo sendo antecessora? Como foi possível superá-la? Perceba que não é preciso ser 100% inovador, principalmente quando a competitividade no mercado se torna ainda mais acirrada. Afinal, a chance de encontrar alguém implementando algo que você acha que é de sua autoria é grande.
O mais importante quando se tira a ideia do papel é pensar no desafio de superar a concorrência. Se Mark Zuckerberg tivesse desistido porque o Orkut já existia, o Facebook não teria conquistado a posição de maior rede social do mundo.
Estude os concorrentes
Agora que você já sabe da possibilidade de encontrar algo similar às suas concepções, é importante traçarmos o perfil dos opositores.
Pode até parecer repetitivo sugerir esse tipo de atitude, mas, quando não sabemos exatamente como funcionam as suposições, na prática, o melhor jeito de materializar o que queremos é pesquisando as ações dos adversários. Com essa medida, é possível elaborar estratégias pontuais.
Faça perguntas do tipo: há quanto tempo eles estão no mercado? Como eles atraem o consumidor? O atendimento é de qualidade? Estão presentes nas redes sociais? Que plataformas eles utilizam? Há reclamações? Qual é o carro-chefe? Quais são os pontos fortes? Em quais áreas eles deixam de acertar?
Crie um planejamento diferenciado
Depois da análise de mercado, é hora de confrontar os dados para tentar extrair as melhores soluções. Hoje em dia, a atenção para a experiência do usuário é imprescindível, pois o relacionamento conta pontos nos meios offline e online.
Por isso, se você quer apresentar algo novo, mesmo tendo um negócio similar ao de outros, o primeiro ponto a ser verificado é a satisfação do consumidor. Não adianta sair por aí panfletando sem saber para quem o discurso é direcionado. O seu plano deve incluir metodologias que abracem essa questão. Diante disso:
Valorize a qualidade
Com a tecnologia a todo vapor, não é de todo errado que a pessoas pensem em soluções imediatistas e crescimento incontável. Ou seja, muita gente valoriza a quantidade, no entanto, são as particularidades que diferenciam as boas soluções do mercado.
Quantos blogs você encontra por aí? Basta digitar um tema no Google e, rapidamente, surgem inúmeras páginas. Mas em qual deles você clica? Em qual permanece por mais tempo?
Chegamos a um denominador comum: é preciso apresentar algo capaz de sobressair entre os demais. Nesse caso, se a quantidade afetar a qualidade, é melhor se reorganizar para não sofrer com os danos posteriores.
Mantenha a atenção nas tendências de mercado
Se a sua proposta já não é novidade, as suas soluções precisam ser. Quando falamos de tendências, isso engloba tudo. Não se trata só daquilo que tem a ver com a sua área de atuação.
Se você tem uma loja virtual e atua no segmento de moda, por exemplo, a sua atenção deve ser global. Focar vestuário, acessórios e calçados é primordial, porém, se o seu atendimento é online, preocupe-se também com checkout, gestão de logística, cadastro correto dos produtos e imagens convidativas, porque a sua vitrine deve ser atraente, assim como os serviços prestados.
Invista em canais de comunicação
Hoje, o consumidor é ativo, pois está sempre em contato com gente que comprou, experimentou ou vai comprar. As pessoas participam intensamente de grupos para saber da opinião de outros clientes a respeito de determinado produto ou serviço.
Quando você diz para esse potencial cliente que ele pode contar com o seu feedback por e-mail, redes sociais, SAC, chat online e FAQ, está automaticamente conquistando um ponto a mais com esse usuário. Muitos negócios têm alcançado reconhecimento por não se esconderem daqueles que pagam as contas da empresa.
Aposte no marketing de conteúdo
Com essa ferramenta estratégica, você oferece ao seu público conteúdos relevantes, de forma focada. Ou seja, é uma maneira de falar do nicho e apresentar soluções.
Os posts podem ser elaborados para aumentar a visibilidade na internet, melhorar o contato no pós-venda, ganhar autoridade, nutrir leads, diminuir o custo para conquistar clientes e melhorar a interação com a marca. Defina o objetivo e utilize esse recurso para benefício próprio.
Quando alguém se perguntar: “estão empreendendo a minha ideia?”, você já sabe o que fazer: a inovação nem sempre é feita a partir de uma proposta exclusiva, mas também pode ser praticada no intuito de criar mecanismos eficientes para vencer a concorrência.
E aí, o que achou do artigo? Ele foi útil para responder aos seus questionamentos? Conte-nos no campo de comentários!