Como fazer um balanço e mudar de vida?

Silvia Pahins

quinta-feira, jan 19

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Todo início de ano acaba se tornando um período de muita reflexão, não é? Fazemos sempre um balanço do que queremos mudar em nós mesmos, e o que queremos cultivar para o futuro.

Surge, então, uma enorme motivação para mudar de vida. No entanto, o tempo vai passando e acabamos nos vendo presos ao que éramos no ano anterior, o que nos trás muita frustração.

Afinal, você já parou para pensar por que isso sempre ocorre? É simples: porque não fazemos um balanço correto e não planejamos como vamos efetivamente mudar nossas vidas!

Por isso, elaboramos este post para te guiar com bastante positividade para efetivar tudo aquilo que você sempre sonhou. Quer ver como? Continue lendo e confira!

Como fazer um bom balanço?

1. Equilibre seus pontos positivos e negativos

Um erro muito comum nos balanços de vida é focar demais nos pontos negativos. Isso faz com que criemos uma visão muito negativa do nosso eu, e acabamos deprimidos, sem energia para mudar.

Na verdade, por pior que tenha sido um ciclo difícil, há sempre algo positivo para ser visto: oportunidades de aprendizado, amadurecimento, resiliência etc.

Então, veja os aspectos positivos acumulados durante o ano e perceba o que você mudou sem se dar conta. Encontre seus pontos fortes para mover a sua mudança. Sem combustível, sua mente possivelmente ficará sempre estagnada.

2. Estabeleça suas prioridades

Provavelmente, muitos dos pontos negativos são pouco urgentes e bem pequenos. Então, não tente dar conta de todos eles: escolha uns dois ou três problemas menores e foque sua energia em algo mais difícil de ser mudado.

Com isso, você se sentirá energizado quando concluir uma pequena mudança, e poderá ganhar mais gás para fazer as grandes mudanças.

Mas tome cuidado para não ter a ambição de mudar o mundo todo de uma só vez! Vá com calma. A nossa vida é como um rio: na nascente a água nasce de gota em gota, mas, depois, forma uma grande correnteza.

3. Encontre pessoas que te fazem bem

A vida só traz mudança quando há renovação. E, para mudar, é essencial ter um ambiente propício ao seu redor. Então, você deve se cercar de gente que traz sentimentos e sensações boas — assim como deve eliminar, sem desentendimentos, quem lhe faz mal.

Afinal, quando nos prendemos a algo o que nos faz mal, vamos nos tornando pessoas ressentidas, ansiosas e deprimidas.

Por isso, temos de nos cercar de gente que nos incentive a seguir em frente, em quem vê nossas qualidades e sempre tem uma palavra afetuosa para dizer nos momentos mais difíceis. Até porque você precisará muito disso na trajetória de mudança, que pode ser bem dolorosa.

Como mudar de vida?

1. Reconheça seus próprios erros

Com as frustrações naturais que a vida nos traz, nossa mente tende a se abster de qualquer culpa. Assim, passamos a colocar a culpa na nossa família, no trabalho, na condição financeira — mas sempre nos esquecemos da nossa responsabilidade sobre o que deu errado.

Então, esse será sempre o primeiro passo de uma mudança efetiva. Afinal, como mudar se não vemos nada errado? Como nos modificar se nos vemos sempre como eternas vítimas?

Esse é o momento de enfrentar os defeitos de frente e ver que não há nada de errado em ser imperfeito. De fato, é impossível ser infalível. Mas, ainda assim, podemos aceitar nosso processo de constante mudança para evoluir.

2. Estabeleça uma metodologia para efetivar a mudança

Fazer várias promessas de mudança é inútil. Todas as pessoas as fazem, e quase sempre falham. Se, por outro lado, você parar para pensar em ações efetivas, surgirão ideias bem criativas e práticas.

Além disso, você não deve medo de pedir ajuda para mudar. Conforme dissemos, a ajuda de amigos e familiares é essencial. E, muitas vezes, podemos precisar também da ajuda de profissionais, como psicólogos e coaches. Eles são capazes de minimizar nossas frustrações e estabelecer planos para a mudança.

Para isso, eles nos farão cobranças, quando necessário, serão justos quando você estiver sendo cruel consigo mesmo e te motivarão para o caminho da mudança com as diversas ferramentas que têm.

3. Seja flexível

Outro grande erro que cometemos é esquecer que a adaptabilidade é uma das grandes qualidades que devemos cultivar.

Como postulou Darwin, criador da Teoria da Evolução: sobrevive o mais adaptado, não o mais forte. Ou seja, sua determinação e força deverão ser aliadas à flexibilidade para que você não saia mais infeliz do processo de mudança.

Muitas vezes, haverá estratégias que, simplesmente, não funcionarão. Mas isso não significa que seu planos foram por água abaixo. Na verdade, foi somente a metodologia que você aplicou naquele momento que não funcionou corretamente.

Então, você deve unir todas as energias para ver novas formas de solucionar aquele problema. Em vez de vê-lo como obstáculo, imagine-o como um enigma, que deve ser decifrado com as estratégias elaboradas por você.

4. Mantenha um diário para registrar suas conquistas e frustrações

É uma excelente ideia manter um “diário de bordo”, no qual você escreverá todos os dias os eventos que contribuíram e que destruíram sua mudança. Assim, você será capaz de perceber que há dias bons e dias ruins, e o que os fez bons ou ruins.

Com o tempo, os empecilhos não mais o frustrarão com tanta intensidade. Afinal, você perceberá que dificuldades surgiram, mas também foram embora. Então, se você se mantiver de olho no objetivo e pronto para ser feliz, colherá os melhores resultados.

De fato, a ansiedade de conseguir tudo o mais rápido possível pode destruir uma mudança. Porém, mantendo um diário, você tomará mais consciências de todos os processos que ocorrem em você, e tomará decisões muito mais racionais no futuro.

Por fim, diante disso tudo, perceba que devemos manter sempre um espírito empreendedor: sem medo de arriscar, sem medo de falhar. Sabemos que a vida é feita de altos e baixos, e não devemos nos deixar derrubar por isso.

Para mudar de vida é preciso de muito empreendedorismo, já que só assim você é capaz de falhar mil vezes e voltar com uma solução aprimorada a cada momento. A mudança depende sim de aspectos externos — mas está, principalmente, em nós mesmos, em nossa motivação interna.

E aí, gostou do post? Quer compartilhar sua história conosco, ou sobrou ainda alguma dúvida sobre o assunto? Não deixe de comentar aqui no nosso blog. Teremos o prazer de recebê-lo!

Escrito por

Sílvia Pahins

Especialista em Negócios Digitais
Fundadora do Instituto ECP


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