As exigências do mundo moderno têm colocado diante de nós uma série de dificuldades que atrapalham o nosso raciocínio e, principalmente, a nossa capacidade de adaptação. Somos bombardeados frequentemente com informações vindas de todos os lados e não conseguimos processá-las na mesma velocidade em que elas chegam.
Enfrentamos problemas em casa, lidamos com obstáculos no trabalho e ainda temos que encontrar um tempo para organizar o nosso interior.
Em meio a esta confusão, três áreas ligadas ao desenvolvimento pessoal e profissional se destacam: coaching, terapia e mentoring. Cada uma possui suas próprias características e métodos de ação, sendo indicadas para casos específicos.
A dúvida é: como saber qual das três devo buscar diante das dificuldades que enfrento? É isto o que você vai aprender neste artigo. Coaching, Terapia e Mentoring — saiba o que são, suas características e muito mais! Boa leitura!
1. Coaching
O conceito de coaching vem dos Estados Unidos. Neste país, ele sempre foi utilizado na área de esportes, visando a criação de atletas de alto rendimento. Dentro desse contexto, os treinadores (conhecidos como coaches) tinham a função de identificar as habilidades de cada um dos estudantes para guiá-los rumo à excelência no esporte.
Esse tipo de acompanhamento foi visto como algo benéfico para os estudantes. Depois de um tempo, as universidades enxergaram nesse tipo de trabalho a oportunidade para preparar melhor os estudantes para as avaliações e o mercado de trabalho. Nasciam assim os coaches com foco em profissionais.
Atualmente, a profissão se encontra em um patamar mais evoluído. Ela já abrange outras aplicações e tem destaque em áreas voltadas para carreiras, empreendedorismo e educação financeira. O trabalho dos coaches se dá com base nos objetivos de cada um dos seus clientes.
Digamos que Amanda, 30 anos, formada em marketing, deseja ser dona do seu próprio negócio. Ela pode buscar um coach para compartilhar seu objetivo. Caberá a ele pesquisar todas as habilidades necessárias para que Amanda consiga se transformar em uma empreendedora de sucesso.
Juntos, Amanda e seu coach estabelecerão as metas para que eles consigam trabalhar juntos. No caso do profissional de coaching, ele tem como objetivo guiar a pessoa rumo à realização de seus objetivos. Entre suas demais ações, ele poderá indicar cursos, definir etapas que precisam ser cumpridas e até mesmo ajudar no planejamento do negócio.
O papel do coach é maximizar o seu potencial. Durante o desenvolvimento de coaching, ele busca em você todas as ferramentas necessárias para que os seus objetivos sejam alcançados por meio do autoconhecimento.
Sendo assim, podemos afirmar que o coaching não é restrito somente a uma determinada área, como a carreira profissional. Ele também atua diretamente em setores como o financeiro, relacionamento com a família e outros mais.
1.1. Nichos de coaching
O coaching é dividido em dois tipos: self coaching (com foco em necessidades pessoais) e executive ou business coaching (com foco nas necessidades corporativas e empresariais). Dentro destes segmentos, o coaching ainda pode ser ramificado para uma série de nichos, conforme veremos a seguir.
Nichos do coaching pessoal:
- coaching familiar;
- coaching de relacionamento;
- coacing integral;
- coaching financeiro;
- coaching esportivo;
- coaching de emagrecimento;
- coaching de nutrição;
- coaching de inteligência emocional.
Nichos do executive ou business coaching:
- coaching corporativo;
- coaching para concursos públicos e vestibulares;
- coaching de carreira;
- coaching financeiro com foco em negócios;
- coaching in company;
- coaching de performance;
- coaching de comunicação;
- coaching de liderança;
- coaching para empreendedores.
1.2. Benefícios pessoais e profissionais do coaching
Veja a seguir quais são os principais benefícios que o coaching promove tanto no campo pessoal quanto no profissional.
1.2.1. Desenvolvimento pessoal e profissional
O principal objetivo do coaching é promover o desenvolvimento pessoal e profissional de cada um de nós. Para que isto seja possível, ele resgata no interior das pessoas as ferramentas necessárias para vencer os obstáculos e superar os desafios.
1.2.2. Elevação da felicidade e da realização
A partir do momento em que encontramos dentro de nós mesmos as soluções para os problemas, conseguimos alcançar níveis mais altos de felicidade e de realização. Isto ocorre porque deixamos de acreditar que as soluções se encontram nos outros, nas coisas e no tempo. Passamos a ser mais autossuficientes.
1.2.3. Conquista do autoconhecimento e autodesenvolvimento
Esse é o caminho do autoconhecimento, que é o conhecimento de um indivíduo sobre si. Por meio dele, aprendemos quais são os nossos pontos positivos, o que pode ser melhorado, habilidades e limites.
Chegar a esse estágio de conhecimento permite outro benefício, que é o autodesenvolvimento. Nele, aprendemos a utilizar as nossas ferramentas internas para buscar o nosso crescimento como pessoa e profissional.
1.2.4. Equilíbrio e inteligência emocional
Outro benefício adquirido por meio do coaching é o equilíbrio e a inteligência emocional. Deixamos de ter aqueles acessos de raiva, preocupação, ansiedade ou tristeza. Isto ocorre devido ao fato de termos conseguido aprender mais sobre os nossos sentimentos e como abrandá-los de uma forma segura e eficaz.
1.2.5. Quebra de crenças limitantes
As crenças limitantes também ficam para trás. Elas são aquelas armadilhas mentais que julgam tudo o que está a nossa volta, muitas vezes nos impedindo de tomar uma atitude e associando isso ao medo de que dê errado.
1.2.6. Alinhamento entre valores e missões de vida
O alinhamento da vida começa com a definição pessoal de quais são os próprios valores, a ética, o propósito de vida e a missão de cada um. Embora isto possa parecer simples, ainda há quem tenha dúvidas sobre como agir e utiliza “modelos prontos” para seguir, como a atitude de um amigo ou familiar.
1.2.7. Novas competências e aprimoramento de habilidades
A autodescoberta promovida pelo coaching permite que as pessoas descubram novas competências e aprimorem as habilidades que já possuem. Diante da falta de incentivo das pessoas que estão ao nosso redor, deixamos muitas vezes de investir em nós mesmos por acharmos que não seremos capazes de fazer algo. Esse incentivo, agora, virá de dentro.
1.2.8. Melhora na qualidade de vida e bem-estar
Com todos os benefícios citados até agora, podemos confirmar que o coaching proporciona uma melhora na qualidade de vida e bem-estar. A frequência daqueles conflitos que antes arrancavam noites de sono é drasticamente reduzida.
1.2.9. Diminuição do estresse e das cargas negativas
Sem os conflitos que antes dominavam a sua mente, o estresse e as cargas negativas vão desaparecendo. A mente fica mais tranquila e bem resolvida a partir do momento em que você se conhece e sabe quais são as suas qualidades e defeitos.
1.2.10. Aumento da congruência interna e externa
Outro benefício do coaching é o aumento da congruência interna e externa, ou seja, o discurso e o pensamento passam a ser mais próximos da atitude. Esse alinhamento é extremamente importante para que a consciência fique tranquila e os passos dados rumo ao sucesso na vida pessoal ou profissional sejam feitos em segurança, harmonia e consciência.
1.2.11. Melhora na autoestima e autoconfiança
A união de fatores como o autoconhecimento, autodesenvolvimento, equilíbrio e inteligência emocional promove uma melhora significativa na autoestima. Em vez de se comparar com os outros, você passa a enxergar os demais a partir da sua experiência. A consequência disso é o aumento na autoconfiança, processo responsável por despertar em si a segurança necessária para tomar as atitudes certas nos momentos ideais.
1.2.12. Melhora no controle das emoções
O controle das emoções também é outro benefício proporcionado pelo coaching. Antes de julgar o outro ou explodir em um ataque de nervos, você será capaz de avaliar a situação de maneira mais criteriosa e pensará: vale a pena? A resiliência surge como consequência.
1.2.13. Aumento da flexibilidade e adaptação a mudanças
Quem se conhece bem consegue ser mais flexível e adaptável em relação às mudanças. Isto ocorre devido ao fato de você ter mais segurança em relação a si. Uma mudança de ambiente ou uma plateia lotada não acarretarão mais em uma paralisante insegurança.
2. Mentoring
Mentoring é um termo em inglês que dá nome a uma ferramenta de desenvolvimento profissional que funciona por meio de um processo de transposição de conhecimento.
Esse processo ocorre com a ajuda de um mentor, que estimulará o desenvolvimento de um profissional que esteja em situações como o início de carreira, nova posição na empresa e até mesmo em uma nova organização.
O mentor, em muitos casos, se encontra dentro da mesma empresa para o qual o outro profissional já trabalha. Nela, ele ocupa um cargo superior. Seu trabalho funciona como um tipo de espelho, onde o funcionário projeta o próprio crescimento.
Dessa forma, cabe ao profissional seguir os passos do próprio mentor ou contar com a ajuda da área de Recursos Humanos para ser orientado e tomar a melhor decisão.
O mentoring surgiu por causa da transformação constante do mercado de trabalho, que exige cada vez mais conhecimentos para que os profissionais consigam se sobressair.
O mercado está acirrado e exige dos profissionais cada vez mais do intelecto deles. O fato é que a busca por conhecimento requer tempo, determinação e, na maioria dos casos, dinheiro. Muitos conhecimentos são obtidos em sala de aula, por meio de cursos de especialização e MBA.
Esse tipo de exigência abriu um novo espaço no mercado, apresentando uma ajuda mais eficaz para superar os desafios e promover o desenvolvimento de cada indivíduo. Surgiu aí o trabalho do mentor, que é o apoio nas horas difíceis.
É importante frisar que o trabalho do mentor é o mesmo de um orientador, ou seja, não se trata de consultoria ou de coaching. O mentor direciona o conhecimento de seus orientandos para um determinado assunto direto ao foco.
2.1. Nichos de mentoring
Conforme vimos anteriormente, o foco do mentoring se dá no campo profissional de cada indivíduo. O trabalho do mentor tem como objetivo compartilhar o conhecimento necessário para que cada profissional consiga superar desafios, enfrentar dificuldades e ter uma visão futura a respeito da própria carreira.
2.2. Benefícios pessoais e profissionais do mentoring
Como o foco do mentoring é o campo profissional, não podemos determinar quais são os benefícios pessoais. Isto pode variar de pessoa para pessoa. Sendo assim, veja a seguir quais são os benefícios profissionais do mentoring.
2.2.1. Agilidade na aprendizagem
O primeiro benefício do mentoring é o ganho em agilidade na aprendizagem. A atuação de um mentor permite que os profissionais aprendam mais rapidamente, principalmente por meio da prática e da vivência no dia a dia.
2.2.2. Rapidez na adaptação de novos colaboradores
Novos colaboradores, como recém-contratados, transferidos, trainees e até estagiários conseguem se adaptar com maior rapidez. Isso ocorre porque esses profissionais recebem a ajuda e as orientações necessárias para tal.
2.2.3. Retenção no conhecimento tácito
Independentemente de ele ser técnico ou institucional, trata-se do conhecimento que não consta nos registros formais da organização, em normas escritas e manuais. É aquele conhecimento que está enraizado na mente de alguns poucos colaboradores.
Se eles saem da empresa, quem será o responsável por transmitir esse conhecimento adiante? Por isso que o trabalho do mentor é importante, pois ele será o responsável por repassar essas informações que, muitas vezes, são valiosíssimas.
2.2.4. Manutenção e melhor aproveitamento de talentos
Estamos diante de um ponto crítico para as organizações que atuam em mercados com escassez de talentos. A ajuda de um mentor facilita a manutenção e o melhor aproveitamento dos profissionais, evitando que eles saiam por motivos, muitas vezes, banais.
2.2.5. Desenvolvimento de lideranças
O mentor, geralmente, ocupa a posição de líder. Ele pode dar o exemplo para os seus mentorados e fazer com que eles o sigam, aprendendo as técnicas de liderança. Outro benefício é que o mentor coloca os seus orientandos em contato com outros líderes, o que facilita o networking. No futuro, um novo líder também poderá se transformar em mentor.
2.2.6. Geração ou aumento de redes de colaboradores
A colaboração que existe entre mentores e orientandos em torno de determinados temas, por exemplo, pode fomentar a criação de uma rede poderosa que vai trabalhar em prol dos objetivos específicos da companhia. Esse trabalho em equipe gera e aumenta mais ainda a rede de colaboradores.
2.2.7. Ganho de eficiência nos processos de ascensão profissional e de sucessão
Diante do conhecimento acumulado e da experiência na organização e na própria carreira, os mentores que ocupam elevados níveis hierárquicos são capazes de preparar outros profissionais para ascenderem na companhia. Isso evita a contratação de pessoas de fora, que muitas vezes não estão familiarizadas com a cultura da empresa.
2.2.8. Suporte para processos de mudança
Algumas companhias sentem a necessidade de mudar aspectos relacionados aos seus processos e cultura organizacional. Nós sabemos que nem todos os profissionais conseguem ver as mudanças com bons olhos, portanto há a necessidade de alguém liderar esse processo.
Surge aí o papel do mentor, que consegue disseminar uma nova cultura ou novos procedimentos. Ele faz isso com a confiança necessária para transmitir aos demais segurança e motivação para que todos possam replicar isso adiante.
2.2.9. Facilitação do desenvolvimento de uma cultura de diversidade
Faz parte do trabalho do mentor a facilitação do desenvolvimento de uma cultura de diversidade, principalmente em relação aos indivíduos pertencentes a grupos minoritários como etnia, orientação sexual e outros.
Vale lembrar que as mulheres também são consideradas como membros de um grupo minoritário, pois ainda convivemos em um mundo machista onde as oportunidades entre os gêneros não são igualitárias. O apoio de um profissional de mentoring pode ajudar diminuir isto.
2.2.10. Redução de custos com treinamento e desenvolvimento
Tendo em vista que a aprendizagem se dá na vivência, a empresa que possui um mentor consegue reduzir custos com treinamentos. Da mesma forma, o orientando não se vê mais obrigado a buscar fora do ambiente de trabalho os cursos de capacitação para alcançar um novo posto ou ser promovido. Ele aprende tudo com o seu mentor.
2.2.11. Aumento da produtividade
A consequência de tudo o que colocamos acima é o aumento da produtividade, pois o profissional passa a trabalhar com mais foco e com a ajuda de um líder que indica os melhores passos a serem dados.
3. Terapia
A palavra terapia tem sua origem na Grécia antiga, originando-se de “thaerapia” — que significa “servir a Deus”. Seu objetivo sempre foi o de estabelecer, internamente, o bem-estar emocional, sentimental, psíquico e espiritual.
No contexto atual, a terapia se caracteriza como um conjunto de práticas psíquicas, corporais e espirituais cujo objetivo é o de promover a harmonia da saúde de cada indivíduo. Trata-se de uma ferramenta que visa diminuir e/ou erradicar o sofrimento e a interpretação equivocada em relação aos eventos que ocorrem nas diferentes esferas da vida (pessoal, profissional, emocional e relacionamentos).
A terapia promove, por meio de um mergulho em si mesmo, o autoconhecimento. Quem consegue se conhecer profundamente tem uma melhor autoaceitação, o que resulta em mais felicidade e serenidade para conseguir superar os desafios que a vida apresenta.
2.1. Nichos da terapia
Veja a seguir quais são os tipos de terapia e um pouquinho sobre cada um deles:
- psicanálise: tipo de terapia criada por Freud, onde o paciente deita no divã e tem total liberdade para falar sem filtros. Indicada para quem tem problemas crônicos de personalidade ou que deseja conhecer suas camadas mais profundas;
- jungiana: a análise do paciente ocorre por meio dos sonhos, onde o analista encontra as respostas para todos os incômodos. Nesse tipo de terapia, utiliza-se também caixa de areia, miniaturas e outros recursos que apontam para o que se deseja encontrar;
- lacaniana: não possui uma pauta prévia e o analista consegue perceber, durante um bate-papo, todas as respostas para a compreensão dos problemas;
- cognitivo-construtiva: a análise parte não somente do que você fala ou faz, mas também da avaliação do papel do sistema nervoso central;
- analítico-comportamental: tipo de terapia que monitora e modifica as relações entre o paciente e o ambiente. Atua com reforços positivos visando a mudança de comportamentos que atrapalham a vida;
- cognitivo-comportamental: terapia que pretende modificar os pensamentos disfuncionais, que são aqueles que só atrapalham — “não sou capaz de fazer isso”;
- gestalt-terapia: o paciente é avaliado com base no meio em que vive, ou seja, amigos, familiares e colegas de trabalho, bem como suas atitudes. A terapia, aqui, é focada no presente;
- psicodrama: tipo de terapia que é feita em grupo, estimulando a encenação dos problemas. Depois disso, todos discutem como cada um se sentiu no processo. Por meio da externação dos problemas, fica mais fácil enxergar os problemas;
- EMDR: terapia que faz o paciente simular o movimento que seus olhos têm durante o sono profundo. Quando isto ocorre, o cérebro reconstitui o caminho das memórias ruins e dos eventos traumáticos.
2.2. Benefícios pessoais da terapia
A terapia consegue dar a um indivíduo uma nova perspectiva acerca de um problema ou momento difícil, direcionando-o a uma solução. Ele passa a ser capaz de compreender melhor a si mesmo e também seus objetivos pessoais, bem como valores.
O autoconhecimento promove o desenvolvimento de habilidades com o intuito de melhorar os relacionamentos interpessoais, diminuindo os conflitos. A terapia também ajuda as pessoas a superar doenças como a depressão, ansiedade ou um transtorno alimentar.
Entenda a diferença entre coaching, mentoring e terapia
Para sintetizarmos as diferenças entre essas três esferas do desenvolvimento humano e profissional, vamos condensar as informações a seguir?
O coaching pode ter foco no pessoal e/ou no profissional. Ele ajuda o indivíduo, por meio do autoconhecimento, a encontrar, dentro de si, as respostas para os seus problemas para que possa atingir seus objetivos. O profissional de coach também pode acompanhar alguém em sua carreira ou jornada durante um empreendimento.
O mentoring é voltado para a área profissional, onde o mentor transmite seus conhecimentos com o objetivo de fazer com que o indivíduo se desenvolva em uma área específica. É o tipo de aprendizagem baseado no dia a dia, na vivência que cada um tem.
Já a terapia é feita por profissionais da área da saúde que, por meio de técnicas, ajudam o paciente a buscar o autoconhecimento e resolver seus conflitos internos.
Agora que você entendeu a diferença entre coaching, mentoring e terapia, nós a convidamos para entrar em contato com Silvia Pahins, coach e mentora para mulheres que desejam entrar em ação para empreender suas vidas e negócios. Saiba como isso pode te ajudar!