O guia completo para encarar seus medos e alcançar objetivos

Silvia Pahins

sexta-feira, ago 25

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O medo é um sentimento que está presente na vida de muitas pessoas e que tem poder de deixá-las estagnadas, isto é, sem coragem para mudar. Ele é, com certeza, um dos fatores que impedem uma vida mais feliz.

Na correria do cotidiano, é difícil ter tempo para analisar os receios que deixam os indivíduos paralisados. Pensando nisso, vamos apresentar, neste post, aspectos que vão ajudá-lo a identificar os motivos que geram medo e formas de enfrentar as dificuldades com determinação.

Também serão destacados os tipos de pavor mais comuns, exemplos de superação de problemas relacionados com o medo e a importância da ajuda profissional para vencer as adversidades. Acompanhe:

Por que é importante encarar e vencer os medos

Mudar, definitivamente, não é uma tarefa fácil. Uma das razões é a análise de como nos comportamos diante das diversas situações que enfrentamos no cotidiano. Atualmente, ficar estagnado é um dos fatores que impedem qualquer pessoa de concretizar metas e de melhorar a qualidade de vida.

Muitos têm dificuldades de reconhecer as próprias limitações e de perceber que elas podem estar relacionadas com um sentimento que atinge indivíduos de todas as idades: o medo. O receio de errar, de ser rejeitado e de ouvir críticas atrapalha o processo de amadurecimento e tem consequências no âmbito pessoal e profissional.

Por isso, é fundamental reconhecer a necessidade de buscar alternativas para não deixar o medo tomar conta dos pensamentos e das atitudes diante dos desafios. Dependendo da personalidade, uma pessoa fica paralisada porque não tem coragem de superar a baixa autoestima.

Não ter confiança é uma das razões que tornam o medo tão presente na rotina de tanta gente. Imagine que você vai fazer uma apresentação de um projeto importante no local onde trabalha para a aprovação dos diretores. Você já fica ansioso e nervoso só de pensar nessa situação?

Caso demonstre insegurança durante a exposição do projeto, a diretoria pode considerar que não é um bom momento investir na sua ideia ou que você não é a pessoa ideal para liderar a iniciativa proposta.

Sem dúvida, um profissional que mostra personalidade para enfrentar desafios é mais valorizado em uma instituição. Se você estiver disposto a enfrentar o medo, pode ter uma série de benefícios, como:

  • ter um relacionamento melhor com familiares, amigos e colegas de trabalho;
  • estar mais disposto para enfrentar os desafios do cotidiano;
  • ter mais maturidade para ouvir críticas;
  • apresentar um maior equilíbrio emocional, o que é muito importante em situações complicadas;
  • estar mais aberto a conhecer novas pessoas;
  • possuir uma autoestima mais elevada;
  • conseguir se comunicar melhor e de forma mais assertiva;
  • compreender melhor que as frustrações fazem parte da vida;
  • estar mais disposto a aprender novas habilidades e a obter mais conhecimento;
  • e ser uma referência de bom comportamento para as pessoas com quem convive.

Inegavelmente, não é fácil mudar de um dia para o outro. Deixar o excesso de receio de lado e ser uma pessoa mais dinâmica e feliz exige foco e determinação. Porém, é fácil perceber que ficar prisioneiro do medo não é bom para ninguém.

Se você pretende evoluir, é melhor pensar nas vantagens propiciadas quando encara os desafios de frente. Ter receio de alguma situação é comum, porém, o excesso acaba sendo prejudicial. E isso deve ser combatido o mais rápido possível.

Como identificar o medo

Por falta de autocrítica ou por dificuldade de enfrentar a realidade, muitas pessoas não percebem que sentem medo de maneira efetiva. Isso faz com que fiquem passivas e sem condições de reverter um quadro de grande receio diante de uma determinada situação ou problema.

A 1ª medida para sair da inércia é fazer a seguinte pergunta: de que tenho medo? Falar em público, ficar sem emprego, perder um ente querido e ter dificuldade de educar os filhos são alguns dos fatores que deixam as pessoas preocupadas. Identificar o que gera mais pavor no dia a dia já uma forma de encarar a adversidade e combatê-la.

Outra ação interessante é listar as características pessoais que predominam quando o medo aparece. Timidez, falhas de comunicação, dificuldade de relacionamento interpessoal e autoestima baixa são aspectos que impedem um indivíduo de superar as próprias limitações.

Também é recomendado fazer uma retrospectiva da trajetória pessoal para identificar os receios mais impactantes. Pense nos momentos em que passou por grandes dificuldades e não teve a postura adequada para resolvê-las. Lembre-se de situações constrangedoras que poderia ter evitado caso tivesse mais iniciativa e capacidade de expor o seu ponto de vista.

Se for possível, procure se lembrar de como seu comportou em um momento em que teve medo. Alguns indivíduos ficam paralisados, enquanto outros mostram irritação e dificuldade de agir com maturidade. Muitos tentam ignorar a situação e tentam se distrair com outra atividade.

À medida que você entende o que provoca o medo e percebe como reage diante de situações complicadas, será mais fácil mudar a postura, fortalecer a autoestima e melhorar o relacionamento interpessoal.

Fazer isso sozinho não é fácil, porque exige uma grande capacidade de autocrítica e foco para mudar. Muitas pessoas têm receio de sair do lugar e de encarar novos desafios. É muito mais cômodo deixar tudo como está. Porém, a evolução somente é conquistada com muito esforço e superação.

Os tipos de medos limitantes

Há vários contextos que colaboram para uma pessoa ficar com medo. Nem sempre estar muito preocupado com algo significa problema. Afinal, é da natureza do ser humano expressar sentimentos e querer o bem das pessoas ao seu redor.

Todavia, o pavor não pode ser um aspecto que afete negativamente no desenvolvimento e na qualidade de vida de um indivíduo. Por isso, serão destacados 4 tipos de medo que limitam o progresso das pessoas. Confira:

Autossabotagem

É possível prejudicar a si mesmo por meio de pensamentos negativos que influem no comportamento em vários segmentos da vida? Infelizmente, a resposta é “sim”. Por incrível que pareça, esse tipo de problema também afeta mesmo os que já conseguiram sucesso profissional.

Imagine um grande tenista que já conquistou diversos títulos internacionais e chegou a ser o melhor do mundo. Sem dúvida, é um esportista bem-sucedido e que propicia para os seus familiares conforto e uma situação financeira bem tranquila.

Muitos podem pensar ser um caso em que jamais a autossabotagem pode aparecer. Ledo engano. O desgaste da rotina de treinamentos e de torneios, o fato de ter conquistado o reconhecimento profissional e muitos títulos podem fazer surgir um mal que prejudica muitos profissionais: a acomodação.

Sem perceber, o tenista inconscientemente começa a perder a motivação para treinar com intensidade e a vencer partidas importantes. Eventuais contusões e problemas de cunho pessoal realmente podem afetar o desempenho. Porém, a falta de confiança se torna cada vez mais evidente, possibilitando o surgimento da autossabotagem.

É mais fácil dar desculpas para os problemas do que enfrentá-los de frente. A ausência de coragem para encarar uma barreira limitante também é um fator que contribui para tornar a dificuldade ainda maior.

Medo de errar

Quase todo mundo já ouviu um velho ditado popular: “errando é que se aprende”. Apesar disso, um indivíduo, dependendo da situação, pode ter um receio exagerado de cometer algum equívoco e de decepcionar a si mesmo e as pessoas com quem convive.

Por exemplo: você está se preparando para uma entrevista de emprego e considera muito importante estar num trabalho que fica mais perto de sua casa e que possui uma excelente remuneração. Ou seja, é uma grande oportunidade de melhorar a qualidade de vida da sua família.

Contudo, o nervosismo faz com que cometa, em alguns momentos, erros de português, principalmente, quando está se comunicando oralmente. Só de pensar nesse problema, você começa a ficar com medo de errar.

Caso deixe o pavor tomar conta de você, é bem provável que o desempenho seja ruim na entrevista, porque estará menos confiante e mais propenso a se expressar de forma incorreta. Preparar-se para evitar os erros pode ajudá-lo a superar essa situação com mais tranquilidade.

Medo da mudança

A mudança é sempre um motivo que pode provocar receio nas pessoas. Em alguns momentos, sair da zona de conforto é bastante complicado, porque gera insegurança e preocupação com o futuro. Quando se tem uma visão negativa em relação ao novo, a tendência é ter dificuldades de se adaptar ao cenário que está vindo à tona.

Imagine que você está mudando com a sua família para outra cidade porque a empresa solicitou que trabalhasse em outro local. Com certeza, vai existir uma certa preocupação em relação aos colegas de trabalho, independentemente do cargo. Afinal, será necessário começar do 0 para criar um ambiente no qual se sinta à vontade e satisfeito.

Caso tenha filhos, a situação é um pouco mais delicada. Isso porque precisarão estudar em uma escola nova e fazer novas amizades. Se você e as crianças ficarem inseguros e não entenderem que a mudança é necessária, maiores serão as dificuldades de adaptação à nova realidade.

A resistência ao aceitar o que é novo impede de enfrentar os desafios de frente e de tornar a mudança um fator positivo que contribui para o amadurecimento e para a evolução pessoal e profissional.

Medo de críticas

Ouvir um elogio é muito bom e perceber que o trabalho está sendo reconhecido faz bem para a autoestima. Mas ninguém tem a garantia de que nunca será criticado. Pelo contrário: é comum sermos criticados por nossas atitudes em alguns momentos, independentemente do contexto.

O problema não é a crítica em si, mas a maneira como a pessoa se comporta ao ser contrariada. Muitos têm receios de serem avaliados negativamente, quando apresentam uma ideia ou tomam uma decisão. Essa postura inibe o desenvolvimento de novas ações que podem melhorar a qualidade de vida no trabalho e em casa.

Ficar escondido porque tem medo de ser criticado não leva ninguém a lugar nenhum. Ao adotar esse tipo de comportamento, você ficará acomodado e perderá boas oportunidades de ser uma pessoa melhor e mais produtiva.

Como superar os seus medos e alcançar os seus objetivos

Não é fácil vencer o medo quando esse sentimento cria barreiras que impedem o desenvolvimento e aniquilam algumas oportunidades de conquistar metas e de estar mais feliz consigo mesmo.

Pensando nisso, vamos apresentar 4 fatores que contribuem para você não deixar que o pavor seja um obstáculo para os seus objetivos. Confira:

Desenvolva a autoconfiança

É bom contar com o apoio de amigos e de familiares. Apesar disso, é necessário ter confiança na própria capacidade de enfrentar os problemas e de encontrar soluções que tornem a sua vida mais prazerosa.

Deixar a acomodação de lado é o 1º passo para se livrar da autossabotagem e aumentar a autoestima. Mas de que maneira é possível fortalecer a autoconfiança e não ficar refém do medo? A resposta para essa pergunta está nos itens abaixo:

  • perceber que superar as dificuldades vai te fazer uma pessoa melhor;
  • ter o reconhecimento de amigos, familiares e colegas de trabalho de que possui potencial para vencer as adversidades;
  • notar que pode evoluir a cada dia tanto no aspecto pessoal quanto no profissional;
  • pensar em exemplos de pessoas que enfrentaram grandes desafios e foram bem-sucedidas;
  • e visualizar que a vida pode ser melhor no futuro, caso não deixe que o pavor não paralise as suas atitudes e os seus pensamentos.

Seja honesto e reconheça os seus limites

Todo mundo comete equívocos, mas ninguém gosta de errar. A forma como uma pessoa se relaciona com o erro é fundamental para adquirir mais experiência de vida e ter condições de superar as próprias limitações.

Contudo, muitas pessoas têm medo de errar porque não querem se sentir inferiores ou têm grande dificuldade de conviver com a frustração. Para se livrar desse tipo de temor, é necessário ter em mente que os momentos difíceis são importantes para sermos pessoas melhores.

A recomendação é ter humildade e perceber que o ideal é ser honesto consigo mesmo para reconhecer os próprios limites. Assim, vai compreender que o erro faz parte dos processos de aprendizado e de crescimento.

Ficar se punindo porque cometeu um equívoco não vai te ajudar a vencer o medo de errar. Ao compreender os motivos pelo qual errou, você estará mais preparado para superar as adversidades do cotidiano.

Saia da zona de conforto

Quando a situação está aparentemente boa, muitas pessoas ficam acomodadas. Um bom exemplo disso é um velho ditado popular: “não se mexe em time que está ganhando”. Sair da zona de conforto dá trabalho. Por isso, é comum que muitos indivíduos sejam resistentes a modificações que acontecem nos âmbitos pessoal e profissional.

A 1ª medida para não ter tanto medo de mudanças é entender que elas fazem parte da vida. Outro passo importante é procurar ter uma visão mais positiva e perceber os ganhos que as alterações na rotina podem proporcionar.

Ao estar ciente de que sair de uma situação confortável é uma forma de evoluir, você estará mais apto emocional e mentalmente para enfrentar as mudanças. Hoje, a estagnação é o caminho mais curto para ser consumido pelo medo.

Tenha foco na autocrítica e no amadurecimento

Em casa e no trabalho, a crítica faz parte da convivência com as pessoas. Nem sempre uma pessoa está preparada para ser criticada por uma atitude. Esse tipo de comportamento pode gerar discussões e conflitos que podem provocar sérios problemas de relacionamento.

Como evitar que esse tipo de situação aconteça? Se você está curioso em relação à resposta para essa pergunta, a dica é ler os itens abaixo:

  • entenda que ser criticado é uma maneira de identificar os próprios erros;
  • tenha tranquilidade para perceber que há críticas feitas com fundamento e bom senso;
  • quanto mais receptivo for a um questionamento, mais fácil será compreendê-lo;
  • exerça a autocrítica para perceber que você comete erros e pode melhorar;
  • e tenha maturidade para conviver melhor com os equívocos e as críticas.

Ao ter uma percepção menos negativa dos erros e das críticas, você estará mais propenso a evoluir e não terá tanto medo de ser questionado.

Exemplos práticos para encarar os medos

Você já tem boas informações sobre como enfrentar o medo. Contudo, é interessante conhecer alguns exemplos interessantes de como combater o pavor. Pensando nisso, serão abordadas situações com personagens fictícios, mas que se encaixam perfeitamente na vida real.

Medo de falar em público

O empresário Pedro Paulo, 28 anos, é uma pessoa muito organizada e relativamente calma. Porém, tem pavor de falar em público, mesmo que seja numa reunião com poucas pessoas. Ele está interessado em apresentar um projeto inovador para empresários com quem pretende fazer uma parceria.

Como será possível ter uma apresentação convincente e segura? Neste caso, Pedro Paulo terá que fazer uma boa preparação, dominando o conteúdo e até simulando a apresentação. Conversar sobre esse pavor com amigos, parentes e com um psicólogo também ajuda a superar essa barreira.

Outra opção é fazer um curso de oratória. Uma orientação profissional é bastante positiva, porque ouvir conselhos de uma pessoa experiente em um assunto sempre proporciona bons conhecimentos. Se Pedro Paulo tomar essas medidas, o receio de falar em público será somente uma lembrança do passado.

Medo de dirigir

Nas grandes cidades, o trânsito exige bastante atenção, paciência e tranquilidade. Infelizmente, alguns motoristas não respeitam as leis e dirigem com imprudência e imperícia, provocando acidentes.

Por isso, a universitária Ana Paula, 20 anos, tem muito receio de dirigir, mesmo já tendo tirado a carteira de motorista. Para vencer essa adversidade, é fundamental ter mais autoconfiança e superar os pensamentos negativos.

Além do apoio de pessoas próximas, Ana Paula tem que adotar uma iniciativa importante para vencer essa barreira: dirigir com frequência. Inicialmente, o ideal é estar com alguém de confiança no automóvel para ter mais calma.

Também pode contar com ajuda profissional. O apoio psicológico é essencial para adquirir mais confiança para superar esse problema. Atualmente, há também empresas especializadas em ajudar os motoristas com receio de dirigir.

De que maneira a família pode ajudar quem tem medo

Os familiares têm grande importância na maneira como as pessoas veem o mundo. Uma criança é bastante influenciada pelos pais. Por isso, é importante que a mãe e o pai estejam atentos quando os filhos apresentam medo excessivo de algo.

O diálogo é essencial para entender por que a criança ou o adolescente não se sente à vontade para se relacionar com as pessoas ao redor ou tem uma grande resistência às mudanças que surgem no dia a dia.

No caso dos adultos, os familiares podem ter uma conversa mais franca e mostrar que é necessário ter uma mudança de atitude para o medo não impedir que o parente conquiste os seus objetivos.

Caso o esforço dos pais e de outros familiares não tenha bons resultados, o ideal é procurar a ajuda de um psicólogo. Esse profissional pode ajudar a encontrar os caminhos que permitam uma pessoa a superar os medos e a ter mais qualidade de vida.

A importância de procurar ajuda profissional

Nem sempre é possível resolver algum problema sozinho ou com a ajuda de familiares e de amigos. Dependendo da situação, uma ajuda profissional pode ser a melhor alternativa para compreender por que o medo, em algumas ocasiões, é tão paralisante.

No caso do psicólogo, a pessoa é estimulada a analisar a trajetória pessoal e a identificar os fatores que provocaram o excesso de receio de enfrentar certas dificuldades, como conviver com a frustração e a dificuldade de aceitar críticas.

Às vezes, as pessoas ficam inseguras para falar abertamente dos problemas, mesmo quando conversam com alguém de grande confiança. Ao receber uma ajuda qualificada, fica mais fácil abordar situações que geram um grande desconforto. Isso acontece porque o indivíduo está em um ambiente reservado e com um profissional que está disposto a ouvi-lo e a compreendê-lo.

Além disso, terá um acompanhamento mais efetivo, o que permite verificar como a pessoa está enfrentando as dificuldades ao longo do tempo. Assim, terá mais condições de conhecer as razões que provocam o medo e de identificar alternativas para combatê-lo de forma mais rápida e eficiente.

Se houver esforço e dedicação, a terapia vai ajudar na busca pelo autoconhecimento. Sem dúvida, isso vai contribuir para exercer a autocrítica e adotar medidas que tenham bons resultados contra o excesso de pavor.

Para os que desejam alcançar objetivos e melhorar a qualidade de vida, uma boa dica é entrar em contato conosco. Isso pode ser feito pelo site ou pelo e-mail. Estamos à disposição para atendê-lo e para ajudá-lo a ser melhor a cada dia!

Escrito por

Sílvia Pahins

Especialista em Negócios Digitais
Fundadora do Instituto ECP


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