Dinheiro ou felicidade: de que lado está sua carreira profissional?

Silvia Pahins

terça-feira, fev 21

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Para muitas pessoas, principalmente para aquelas que enfrentam ou já enfrentaram privações financeiras, o dinheiro pode ser um sinônimo de felicidade — e o maior objetivo da carreira profissional.

Mas será que, na prática, isso é mesmo recompensador? Quantas milionários trocariam o que têm para ter mais saúde? Quantos casais se separam pelo excesso de trabalho? Filhos que crescem sem a presença dos pais, pois eles estão inteiramente focados nas profissões?

Não é um problema almejar uma vida mais confortável e usufruir dos benefícios que o dinheiro traz, como segurança, conforto e acesso a um atendimento médico de qualidade e a uma boa educação. Todos queremos, e batalhamos, pelo mesmo quando escolhemos uma profissão.

O perigo está na importância que você dá ao dinheiro, quando ele se torna a única motivação para se manter em um trabalho ou o único sentido de realização pessoal — mesmo que isso custe a sua saúde mental, relacionamentos e qualidade de vida.

Não é raro encontrar profissionais que escolhem ou almejam o crescimento em uma carreira profissional apenas pela remuneração que ela traz, mas ainda assim não encontram prazer em trabalhar, vivendo estressados, desmotivados e frustrados.

Vamos fazer um exercício básico: mesmo com um alto salário ou uma certa estabilidade financeira, você se sente realizada com o seu emprego? Encontrou no trabalho um propósito de vida? Se vê na mesma posição daqui a dez anos? Acorda motivada para fazer o que faz?

Se a resposta para alguma dessas perguntas for “não”, então talvez você não esteja feliz com a sua carreira profissional. Mas a boa notícia é que dinheiro e felicidade não são rivais. É possível desejar, e ter, os dois.

Na realidade, uma pessoa feliz tem mais chances de ser financeiramente bem-sucedida. Por enxergar a vida sob um olhar mais otimista e encontrar o próprio equilíbrio emocional, o seu poder de tomar boas decisões aumenta, e ela é capaz de se arriscar mais e enxergar oportunidades que outros não veem.

Mas como encontrar esse equilíbrio? Nós te ensinaremos a seguir!

Como trazer mais felicidade para a vida

Não existe uma fórmula para a felicidade. Cada pessoa possui desejos, experiências e histórias de vida diferentes, mas é possível encontrar o equilíbrio, principalmente, entre a vida profissional e pessoal seguindo algumas dicas:

Controle os seus desejos

Se você gasta duas vezes mais do que ganha, vive endividada ou não utiliza o seu salário para coisas que realmente melhorem a sua qualidade de vida, dificilmente terá uma boa relação com o dinheiro.

Gastos exagerados, geralmente, podem ser sintomas de que você está tentando cobrir a falta de algo, como o prazer de estar consigo mesma ou com amigos.

Evite dar passos maiores que as pernas gastando em coisas que não precisa ou vivendo um padrão de vida que ainda não corresponde ao seu salário. Isso não significa que você deve se acomodar, mas cuidar do futuro e evitar consumir em excesso o que não vale a pena.

Uma vez que você assume o controle das suas finanças, vai ser mais fácil ter o controle de todas as outras partes da vida — e aproveitar melhor o que ganha.

Comece aos poucos

Mesmo que o saldo final da sua vida seja extremamente positivo, sempre haverá algo que não vai bem e que pode afetar a sua felicidade — e é isso que você precisa mudar. Em vez de esperar por uma enorme mudança de vida, foque, antes de mais nada, em consertar as pequenas coisas.

Se está endividada, comece reservando uma pequena parte do que ganha em uma poupança para pagar as contas no futuro. Se está trabalhando demais, tire um dia de folga. Se está se sentindo estagnada no trabalho, matricule-se em um curso online que permitirá uma transição de carreira.

A mudança que você espera será consequência desses pequenos atos. Tudo o que te fizer feliz no futuro será consequência das coisas legais que você fizer agora.

Valorize o tempo livre

Aquelas horas extras no trabalho podem até render alguns reais a mais no final do mês, mas será que compensam a perda dos primeiros passos do seu filho, uma ida à praia ou ao cinema com os amigos ou um tempo livre para ficar mais bonita e se sentir melhor consigo mesma?

Ter a sensação que vive apenas para ganhar dinheiro pode afetar seriamente a sua felicidade. Crie metas pessoais e aproveite o seu tempo livre para as atingir. Meditar, perder peso, aprender uma nova língua ou melhorar a espiritualidade são algumas delas. Encontrar uma motivação que não está atrelada ao trabalho é muito importante para garantir uma vida com qualidade.

Aprenda a equilibrar vida pessoal e profissional

É comum dividir a vida em pessoal e profissional, mas, na prática, isso nem sempre se aplica. Não existe um botão mágico que desligue a sua mente das preocupações do trabalho assim que você chega em casa nem vice-versa.

Para viver bem, é preciso encontrar o equilíbrio certo entre profissão, família, emoções, saúde e lazer — sem negligenciar nenhum deles. Por exemplo, se o trabalho está prejudicando a sua saúde ou se as suas emoções prejudicam a sua atuação profissional é porque chegou a hora de fazer algumas mudanças.

Você não precisa ter controle de tudo a todo momento, mas precisa ser capaz de fazer uma coisa de cada vez e enxergar o que merece mais atenção em determinados momentos. Isso é equilíbrio.

Seja coerente consigo mesma

O dinheiro que você precisa para ser feliz vai depender das suas metas para o futuro e das suas expectativas pessoais.

Basear o seu ideal de felicidade na história de vida, nas ideias e nas expectativas de outras pessoas pode trazer muita frustração. Por isso seja coerente consigo mesma. Por exemplo, não é porque o seu colega de trabalho viaja duas vezes por ano para a Europa que você precisa do mesmo para ser feliz.

Se foque nas coisas boas da sua vida, trace metas de acordo com a sua realidade e sonhos e deixe a sua mente tranquila para buscar o que deseja. Seguindo essas dicas, unir carreira profissional e felicidade vai ser mais fácil do que você pensa.

E você, de que lado está? No quesito felicidade, como têm sido as coisas até aqui? Se de alguma maneira este artigo foi útil para você, não deixe de compartilhá-lo nas redes sociais com outras pessoas!

Escrito por

Sílvia Pahins

Especialista em Negócios Digitais
Fundadora do Instituto ECP


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